sábado, 1 de junho de 2013

Jornalista acompanha trabalho dos Médicos Sem Fronteiras

Combate à epidemia de Chagas na Bolívia será retratado por Luciano Nagel, no programa Guaíba Revista

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O jornalista da Rede Record RS Luciano Nagel acompanhou de perto o trabalho dos profissionais da Médicos Sem Fronteiras no combate à epidemia de Chagas. A convite da própria organização médica-humanitária internacional, Nagel esteve na província de Narciso Campero, na Bolívia, país que registra o maior número de casos da doença no mundo. Causado por um protozoário parasita, o Mal de Chagas é transmitido pelas fezes de um inseto conhecido no Brasil como “barbeiro”. A doença é a principal parasitária nos países da América Latina, onde afeta, a cada ano, cerca de 10 milhões de pessoas e é responsável pela morte de pelo menos 12 mil.

Na província de Narciso Campero, o repórter percorreu os municípios de Aiquile, Omereque e Pasorapa, na região de Cochabamba. “Nestes locais, a enfermidade causada pelo ‘Vinchuca’ (nome dado ao inseto pelos bolivianos) atinge 90% dos adultos com mais de 60 anos”, destacou o jornalista. As reportagens especiais que resultaram da viagem poderão ser conferidas em breve no programa Guaíba Revista.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

OMS estima que surto de cólera pode infectar 400 mil haitianos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima, com base na velocidade com que as pessoas estão sendo infectadas no Haiti, que o surto de cólera poderá atingir 400 mil pessoas. De acordo com agentes de saúde, a epidemia ainda não atingiu o pico, mas, se não houver uma ação imediata, mais pessoas irão morrer.

A doença, que se dissemina através da água e alimentos contaminados, já matou cerca de 1,4 mil haitianos desde o surgimento, em meados de outubro. Para conter a epidemia, meio milhão de comprimidos de água, sais de reidratação oral e sabão estão sendo distribuídos em áreas onde o cólera já tenha sido detectado. A prioridade da ONU agora é impedir a propagação da doença. Em entrevista a Rádio Guaíba, o chefe da organização humanitária Médicos Sem Fronteiras, disse que para evitar essa proliferação é necessário manter a população hidratada. 

A situação do Rio de Janeiro também tem ganhado a atenção dos integrantes brasileiros que estão no Haiti. O major Emerson Bezerra, subcomandante da Companhia de Engenharia da Força de Paz no Haiti, destaca que a tropa está apreensiva com a situação no Brasil. “Os militares que estão no Rio são treinados para isso e já cumpriram sua missão no Haiti. Agora, eles estão trabalhando para garantir a tranquilidade da população brasileira”, afirma.

Mulher vende biscoitos de terra para sobreviver no Haiti

Mais de 300 mil pessoas vivem em Cité Soleil, a maior favela de Porto Príncipe, capital do Haiti. Evelence Dejust, de 23 anos, é uma das moradoras da localidade. No terremoto de 12 de janeiro, ela perdeu um irmão soterrado e teve a casa destruída. Para sustentar os quatro filhos e o marido, que está desempregado, Evelence vende biscoitos de terra, “Tè” no idioma críole, língua oficial do Haiti.

Com a ajuda de um intérprete, o repórter Luciano Nagel conversou com Evelence que mostrou como o biscoito é produzido.

Evelence senta-se sobre os escombros de sua antiga casa, estende um lençol e com uma colher em punho começa a misturar dentro de um balde, terra, água, sal e um pouco de manteiga. Após repetir várias vezes o movimento, enfim, está pronta a massa, parecida com argila.

A massa é colocada, cuidadosamente, sobre o lençol como uma pequena torta e fica secando ao sol. Evelence produz, em média, três baldes grandes de biscoito por dia. O “Tè” é vendido por 10 gourdes haitianos, o equivalente a US$ 0,24. Os compradores do biscoito são haitianos que não têm outra opção de alimento.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O incrível resgate dos 33 mineiros soterrados no Chile



Record e RBS mandaram profissionais ao Chile para cobrir o resgate dos mineiros soterrados no deserto do Atacama. Luciano Nagel, do Grupo Record fez um bom e exaustivo trabalho e revelou algumas coisas para nós, da Revista Press.


Em cinco dias no deserto do Atacama, mal conseguia tomar banho, dormir e me alimentar direito. Instalado em uma barraca, contei com o auxílio dos colegas estrangeiros e dos familiares dos mineiros. As barracas dos parentes das vítimas ficavam junto com as dos jornalistas, o que me permitiu aproximar mais dos familiares e fazer as reportagens, tanto ao vivo para a rádio quanto escrever para o Correio do Povo.
No Deserto de Atacama, local do acampamento, a temperatura variava entre cerca de 30ºC durante o dia e menos de 10ºC ao anoitecer. As primeiras duas noites foram muito difíceis por causa do frio. O meu saco de dormir ficava em cima das pedras e tive que encomendar a um colega que estava vindo de Santiago um cobertor e travesseiro para dormir um pouco melhor. A família do mineiro Carlos Contreras me emprestou um colchão também.

Para mim, cobrir um episódio destes foi tão importante quanto a chegada do homem à Lua em 1969. Eram 33 homens chegando à superfície e o mundo inteiro assistindo. Me sinto orgulhoso em fazer parte dessa história.

Um jornalista brasileiro no Front da tragédia chilena

Assim que a fúria da natureza abalou o Chile, minha inquietude como repórter aguçou os sentidos para chegar à terra do poeta Pablo Neruda e do presidente Salvador Allende. Aliás, o Chile só havia, de fato, se mobilizado para uma campanha de reconstrução quando o ex-presidente Allende fora morto em meio a bombardeios dos militares no Palácio La Moneda, no início da década de 1970. Como jornalista, queria relatar, mais uma vez, a reconstrução de um país onde a solidariedade está na feição do povo. Na boléia de um caminhão com produtos de higiene, fui de carona rumo ao Andes. Foram mais de 2.500 mil km de Porto alegre até Santiago, capital chilena. Antes, em Mendoza, na Argentina, já senti as primeiras réplicas do terremoto, de baixa intensidade. De Santiago me desloquei de caminhão até a província de Curicó, a cerca de 200 km ao sul da capital.

Praia de Iloca, centro sul do Chile, destruída pelo terremoto e tsunami.
Curicó foi uma das áreas mais destruídas pelo terremoto e tsunami. Permaneci 14 dias na casa da família de outro caminhoneiro, Victor Rojas. Na Rádio Tropical Latina encontrei o jornalista Victor Hugo Sánchez Moreno, meu guia e espécie de irmão nas horas mais difíceis, pois presenciei mais dois terremotos, de 7.2º e 7º. Vi a morte de perto sacudir o país e meus pés. Durante esses dias, a maioria insone, o meu papel de repórter, invariavelmente, se confundiu com o de um cidadão chileno. Sem esquecer das minhas obrigações como profissional, ajudei no que pude as pessoas que estavam a minha volta. Como diria algum sábio do qual não recordo o nome, “eu ajudo pelo simples fato de querer amenizar de alguma forma a dor que sendo do outro, neste momento também é minha”.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

AMSTERDAM (HOLAND)







> Realizei mais outro sonho (dos milhares que ainda quero realizar). Em novembro fui para Amsterdam. Sempre quis saber como era o lugar, a atmosfera e tal. Todo as pessoas que conheço, que foram para lá, todas, sem excessão... adoraram o lugar. Pq? Vá e verás!

> Também foi lá que fiz o primeiro couchsurfing. Depois que fiz a reportagem sobre o assunto (leia: http://www.dw-world.de/dw/article/0,,4867568,00.html) me interessei mais e fui ver qual é.

> Fui a Amsterdam através do site (www.mitfahrgelegenheit.de/). Este website oferece aos interessados a oportunidade de encontrar pessoas (alemães) que irão viajar ao mesmo destino. Os motoristas informam o valor da carona, o número da placa e o telefone para contato. Uma passagem de trem, saindo de Koln a Amsterdam, ida e volta, custa em média 80 euros. De carona você consegue até por 12 euros (ida).

> Obrigado a Francis (bolsista) por me apresentar o couchsurfing e o mitfahrgelegenheit.

> Amsterdam Red Light District tem putas para todos os gostos.

> Para quem gosta de história... vale a visita na Casa de Anne Frank. No dia 9 de novembro de 1938: a Alemanha vive a infame "Noite dos Cristais". Anne Frank, nascida em Frankfurt do Meno, tem apenas nove anos de idade e vive há quatro em Amsterdã, com sua família. Neste ponto, a menina nem sonhava que, a partir de 1942, passaria os dois últimos de sua vida num sótão no canal Prinsengracht, tentando escapar justamente do regime que neste dia, na Alemanha, mandava destruir sinagogas, casas e lojas, prendendo mais de 30 mil judeus, assassinando 200. E que condenaria quase toda a pacata família Frank a morrer em campos de concentração.

sábado, 31 de outubro de 2009

ZOO NAGEL


Bom... hoje (31.10) estava caminhando pelo centro da cidade de Brühl, onde atualmente estou morando e encontrei essa loja. Aqui você encontra:

> pássaros, cães e gatos para a venda
> rações para animais
> gaiolas, foices, pás, ancinhos, cortador de grama e claro, muitos PREGOS (Nagel)